~~~~A LEGIÃO~~~~
Quero agradecer imensamente ao Zora que fez esse lindo emblema!
Vlw mano, você é foda!!
Então, essa é uma história que eu criei quando eu tinha meus 6 anos de idade e que venho a aprimorando desde então. Espero que gostem!
- Introdução:
- A Legião conta a história de um imortal que chega ao planeta Terra, vindo de outro planeta, através de um teletransporte. Ao cair no mar, ele é salvo por 2 pessoas aparentemente não tão amigáveis. (A introdução será complementada de acordo como a história progride, evitando assim spoilers.)
- Capítulo 1 - Uma queda nada agradável:
- Sabe o que é estranho? Você ser pego pela sua própria armadilha.
É como colocar uma armadilha para ursos e depois sair correndo para ir ao
banheiro, mas acabar pisando nela. É frustrante. Mas o pior de tudo é que
EU criei essa coisa. Não é a mesma coisa que apenas colocar uma armadilha
feita por outra pessoa e não saber como funciona. EU fiz ela, eu deveria
saber como contornar essa situação, mas NÃO, eu tinha que ser ironicamente
pega por ela. Eu não sabia que seria assim...
Mas você deve estar se perguntando: "O que diabos está acontecendo?".
E eu te respondo.
Estou caindo. Caindo. Caindo. Caindo...
Caindo de uma altura de mais ou menos... 50 a 80 kilômetros acima
do nível do solo, na camada atmosférica chamada Mesosfera. Sabe por que
ela se chama assim? Por que foi lá que, aproximadamente no ínicio da era
de exílio, Mesósio criou o campo de teletransporte ligando o nosso planeta
até a Terra. Obrigado Mesósio...
Agora eu estou caindo a uma velocidade absurda até o Mar... Eu
poderia explicar o por que do Mar ter esse nome, mas isso é papo para outro
capítulo.
Bem, a aterrisagem não será das melhores...
Notas do autor para o capítulo 2:
Agradeço ao Aleh por me ajudar na customização da cor de fonte para os personagens. E eu espero que vocês entendam as cores.
- Capítulo 2 - Pontos fracos, viagens marítimas e as coisas que acontecem quando se está com frio.:
- Interessante o fato de algo que normalmente é conhecido como
"item obrigatório para se viver", pode se tornar sua viagem só de ida
para o pós vida. Se saltar de uma altura de 10 andares até a água
é como cair no asfalto, imagine 80 kilômetros... insano.
Mas sabe o que é mais engraçado? Eu sei que não posso simplesmente
morrer pela queda. Por que:
1 - Eu posso fazer com que minha velha amiga diminua a velocidade
da minha queda.
2 - Eu não posso morrer.
É amigo, o que mais me amedronta é o fato de que, ironicamente,
a água é meu único ponto fraco. HAHAHA, the irony is rich.
Eu poderia estar tentando fazer com que a gravidade me puxe menos,
ou algo assim, mas a única coisa que eu conseguia pensar era:
--PUTA MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERDA.
SPLASH!
Incrível, agora eu vou simplesmente congelar até o fim do mundo.
Funny.
.
..
...
....
Foi aí que eu ouvi... Não não, demorou mais um pouco.
.....
Agora sim.
Foi ai que eu ouvi.. aquela voz linda e doce gritando...
--QUE. MERDA. É. ESSA?
É, talvez não seja a melhor definição, mas sei lá.
--Oque foi, Mey? - Perguntou uma voz mais grave.
--É um... não sei... uma pessoa boiando ali.
--Foi isso que você viu caindo do céu?
--Eu não sei, droga, eu acho que sim. A gente tem que fazer alguma
coisa, não podemos deixar ele simplesmente aí no mar.
--Não sei... e se ele for um alienígena?
!!
--Para com essas besteiras, alienígenas não existe. Só por que eu
posso levitar as coisas, não significa que existam ETs.
...
--Tá, traz ele pra dentro logo.
Foi quando eu comecei a ser tirado da água. Porém, nada tocava o meu corpo.
Ao abrir os olhos, a primeira coisa que eu vi foi uma arma apontada
pra minha cabeça e seu portador me perguntando:
--Eu vou perguntar isso só uma vez. Quem. É. Você?
--Se você não tirar essa arma da minha cabeça até o contar do 3,
você vai aprender o que é morrer.
Tá, eu nem sempre sou agressivo, mas eu estava com frio, o que mais
queria que eu falasse?
--1..
--Você não está em posição de fazer ameaças, amigo.
--2..
tchrik tchrik..
Esse é o som de uma arma sendo engatilhada, creio eu.
--3[/color][/font]
Notas do autor para o capítulo 3:
Esse foi o capitulo que eu mais demorei para criar. Foi cerca de 1 hora de criação e de mais 1 hora de transferência para o PC. Fora a formatação do tópico. Eu também coloquei as falas em negrito, para tentar melhorar na hora da leitura.
- Capítulo 3 - Tretas em alto mar.:
- --3
Ao ouvir o disparo, primeira coisa que eu fiz foi fechar os olhos
(Não sei o motivo, uma reação instintiva talvez, quem sabe?). Logo após,
eu senti um calor vindo do chão, no lado esquerdo da minha cabeça, um
calorzinho tão bom pra quem estava com frio, que eu pensei em relaxar e
ficar ali, mas aí eu lembrei do que estava acontecendo e abri os olhos.
Virei para a esquerda para ver a fonte do calor. Uma pequena linha
de fumaça se levantava de um buraco no piso do barco. Que cara idiota, pensei,
vai afundar o próprio barco.
Olhei para cima, em direção ao rosto do agressor. O que eu vi foi um
rapaz, de aproximadamente... 20 anos (podia ser mais ou menos, é difícil
distinguir rostos de mortais), cabelos escuros, olhos azuis e um nariz
grande (mais ou menos do tamanho do nariz daquele ator... qual o nome dele
mesmo? Liam alguma coisa) e uma boca de cor amarelada, sei lá.
Quando o calorzinho do buraco da bala sumiu, uma voz mais fina
(provavelmente a mesma que gritou quando eu caí no mar) disse:
--Ele não parece tão assustado, Rey.
--É Mey, ele parece um cara forte. Mas isso é facilmente deduzido,
levando em conta que ele caiu do mar, vindo do céu, e continua vivo.
--O que vamos fazer?
--Eu não sei. Bem, ele contou até 3 e não me fez conhecer a morte,
então ele devia estar blefando, vamos ver...
Tá, eu parei de ouvir o que eles estavam dizendo. Meu cérebro
precisava de um tempo pra processar o que estava acontecendo (é, eu sempre
fui um pouco lerdo). Ok, vamos averiguar a situação. Eu já vi o rosto do
pistoleiro, agora só faltava eu ver o segundo rosto.
Ao me virar em direção a segunda voz, o que eu vi foi uma garota
de cabelos escuros, olhos igualmente escuros, um nariz fino
e uma boca com um batom vermelho claro. É, eu também não sei
quem vai para o mar de batom.
Ok, vamos recapitular. Eu fui tirado da água por essa garota Mey e
ameaçado pelo garoto Rey. Eu estava em algum ponto do oceano, deitado em
um barco de médio porte ouvindo o casal discutir o que fazer comigo. Eu
não vou ficar aqui calado. Me levantei e disse:
--Então pombinhos - eu estava começando a achar que eles eram
namorados - vamos parar com a enrrolação e partir pra briga?
--Pombinhos? Cara, você é idiota ou o que, ela é minha irmã!
Tá, foi aí que eu percebi a semelhança entre os dois. Na verdade,
a única diferença eram os olhos e o nariz. O resto era exatamente igual.
O tamanho, o olhar, a expressão de tensão, até as vozes eram parecidas.
É, eu disse que eu sou um pouco lerdo.
--Tá, vocês são irmãos, tudo bem. Mas e aí, a gente vai brigar
ou ficar conversando?
--Se é isso que você quer, pode vir.
--Demorou.
Eu parti pra cima dele. Eu não me importei dele estar mirando
na minha cabeça, até por que não havia motivos para me importar. Parei
na frente dele e levei minha mão até o lado direito do meu torso, mas
o que eu procurava não estava lá.
Fiquei em choque. Olhei em toda a volta mas não a encontrei.
Foi aí que a garota Mey disse:
--Você deve estar procurando por isso, né?
Ela levantou a mão e eu a vi.
Ela estava segurando na mão o meu item mais importante.
Ela tinha pego a Gravidade.
--É, amigo, hoje não é seu dia de sorte.
Olhei novamente em direção ao Rey, mas o que vi foi sua pistola
apontada para minha testa. Nesse momento, me dei conta que ele não iria
errar denovo.
A última coisa que me lembro foi de ouvir o som da arma sendo
disparada a centímetros da minha cabeça e de sentir o forte impacto
da bala, tão forte que foi capaz de me desacordar, mas não antes de eu
cair no chão e ouvir:
--Babaca.
Escuridão.
Notas do autor para o capítulo 4:
Esse capítulo demorou mais chegou -q. Also, esse é o primeiro capítulo feito em dupla. Agradeço a ajuda do nosso querido Lord S. acho que se continuarmos assim, os próximos capítulos serão muito melhores. Aproveitem.
- Capítulo 4 - Revelações.:
- Uma parte irônica de você
não poder morrer é que você ainda pode sentir dor, e eu posso te dizer,
o "soco" que uma bala dá, mesmo que não possa penetrar na sua cabeça é
muito, MUITO doloroso.
Acordei atordoado e com minha cabeça latejando pelo tiro
que levei, estava bastante zonzo e não conseguia distinguir quase nada.
Onde eu estava? Podia ouvir um barulho de algo funcionando. Também percebi
o som de algo como ondas... Eu estava em uma praia? Não pode ser, aqui não
tem praias.. Quer dizer, eu não poderia estar longe da minha casa, poderia?
Mas eu não estava em uma praia, eu podia sentir o vento batendo no meu rosto,
como se eu estivesse em movimento, mas eu concerteza estava sendo transportado
pela água... E eu estava amarrado? Mas por que diabos eu estava amarrado?
Foi aí que eu comecei a perceber o que estava acontecendo...
Eu caí nesse planeta miserável e encontrei 2 loucos que saem para
o mar armados. Fui enfrenta-los mas eles tomaram minha Gravidade, logo, não
podia me defender o que resultou em um tiro na cabeça e um desmaio.
Que vergonha.
Percebi que eu estava sozinho, não podia ouvir nada nem ninguém,
então aproveitei para dar uma boa olhada no meu "cativeiro"
Aparentemente, eu estava do lado esquerdo do barco, amarrado
ao que parecia um suporte feito de metal. O piso em que eu estava sentado
era de madeira com uma cor marrom bem escura e, ao me esforçar para olhar
para fora, vi que o barco tinha uma pintura branca. Eu gostei dessa
combinação.
Olhei para dentro do barco e vi que não havia ninguém. Comecei
a me perguntar onde estaria os 2 irmãos, e o que eles estariam planejando.
Me virei em direção ao mar e, pela primeira na minha vida, fiquei feliz por
estar preso, pelo menos assim eu não tinha chances de cair na água, não é?
Enquanto estava olhando para o mar, ouvi uma voz diferente da dos
dois irmãos.
--Ora ora, parece que a bela adormecida finalmente resolveu acordar.
E aí, curtiu o soninho?
Ao olhar para a fonte da voz, vi um cara alto, de aproximadamente
1,80m, moreno, cabelo de cor preto bem escuro longo e despenteado,
nariz e boca pequenas. Mas o que realmente chamava a atenção eram seus
olhos. Ele tinha um olhar penetrante, daqueles que conseguem ver no
fundo da sua mente, e que podem descobrir os seus segredos mais bem guardados.
--Quem é você?
--Não te interessa. REY, SEU PRISIONEIRO ACORDOU! Tchau, prisioneiro.
--Foi bom falar com você também.
Mais um na trupe desse tal de Rey, me pergunto se podem haver mais.
Isso seria um problema, caso eu tenha que sair daqui lutando.
--Vejam só quem resolveu acordar. Bom dia, amigo.
--Exijo que me solte, agora!
--Na última vez que você exigiu algo, você acabou com uma bala na
cabeça. Falando nisso, estou muito surpreso. Você sobreviveu a um tiro a
queima roupa bem no meio da testa. Cara, quem é você? Ou melhor, O QUE é
você?
--Não é muito educado perguntar sobre alguém antes de se apresentar.
--Oh, você tem razão, onde estão os meus modos, queira me desculpar.
Então, meu nome é Rey, sou o primogênito da família Jostar e líder da
pequena organização chamada M.O.O.N.
--M.O.O.N? O que significa? Matadores Ocultos que Ostentam Nada?
--Não amigo. Na verdade, não tem um significado. Eu apenas queria
uma sigla e a minha irmãzinha - ele apontou em direção onde sua irmã Mey
estava - gosta muito da lua.
--Então, o que vocês são? Algum tipo de--
--Cale a boca. Eu vou perguntar bem devagar, para que não tenha
riscos de você não entender. Quem. É. Você?
--Você teve a gentiliza de se apresentar, então eu acho que te devo
isso. Meu nome é Tristan. Tristan Baily.
--De onde você veio?
--Marte.
--O quê? Você tá de brincadeira com a minha cara né, só pode estar.
--Não tô nem aí se você acredita ou não.
--Quer dizer, você não é como dizem que vocês são. Você não é verde
nem careca, não tem olhos grandes e também não é baixinho. Isso é impossível.
--Tá, eu já respondi o que você--
--Eu sempre achei que aliens existiam, mas agora que eu vejo um--
--PARA DE ME INTERROMPER, SEU IDIOTA.
--Como é?
--Agora que eu tenho a sua atenção, vou te pedir algo que me pertence
e que vocês tomaram de mim. Me dê a Gravidade.
--A Gravidade?
--É, seu idiota, a Gravidade.
--Mas como eu posso te dar a Grav--
--ME DÊ A DROGA DA GRAVIDADE. VOCÊS TOMARAM DE MIM QUANDO EU ENTREI
NO BARCO, AGORA ME DEVOLVAM, JÁ!
--Eu não sei--
--Cala a boca, Rey. Eu acho que ele deve estar falando daquele pedaço
de alguma coisa que eu tomei dele. - Ela pegou algo no bolso e estendeu até
para frente até que entrasse no meu campo de visão - Isso é a sua Gravidade?
--Sim, será que você poderia me desamarrar e devolver meu item?
--Sem chances.
--Olhe, se vocês me soltarem e me devolverem o que me pertence, eu
prometo deixar vocês viverem.
--Hã?
--Eu tenho uma missão, "amigo", e eu estou perdendo tempo aqui, tem
como me--
--Rey, temos companhia.
--Não está vendo que eu estou ocupado? Eu estou falando com um...
Marciano.
--Oh, desculpe interromper seu momento de alegria, mas nós REALMENTE
temos companhia.
--Quem é, Lester?
--Os Hunters.
--Droga..
--Pera aí? Quem são os Hunters?
--Olha, eu adoraria ficar conversando com você, mas a minha prioridade
acabou de mudar. Mey, acorde o Josh, temos que trabalhar.
Notas do autor para o capítulo 5:
Esse capítulo eu fiz em pouco tempo por que eu estava inspirado. Sla mas oq falar aqui eu acabei de tomar sorvete né legal!
- Capítulo 5 - Batalha Marítima:
- Quando aquele helicóptero preto apareceu, achei que fossem as autoridades
locais e que esse tal de M.O.O.N fossem criminosos. Eles prenderiam esses idiotas
e me soltariam. Todos saíamos ganhando.
Como eu estava errado..
--Todos a seus postos de batalha!
--Nós não temos postos de batalha.
--Então vão pra algum lugar e FAÇAM ALGUMA COISA!
--Que merda de líder você é.
--VOCÊ também é líder, droga.
De repente, um garoto loiro apareceu de dentro do barco. Ele estava com
uma cara estranha, como se tivesse acabado de ser acordado bruscamente. Eu não
tive tempo de prestar bem atenção nele naquele momento, o helicóptero era mais
interessante.
--Hã, já é sábado?
--Não. Desative aquele helicóptero.
--Mas por que?
--APENAS FAÇA ISSO.
--Tá, eu vou ten--
A grande "bola de energia" que havia sido lançada do helicóptero
tirou minha atenção da conversa. Por mais que eu gostaria que todos esses
idiotas fossem simplesmente destruídos, eu não poderia me dar ao luxo
de deixar o barco ser afundado e cair na água. Mas eu não estava em uma
hora boa para lutar, então a única coisa útil que eu podia fazer era gritar:
--CUIDADO!
--CALA A BOCA!
--SEU IDIOTA. OLHE PARA CIMA!
--MAS. QUE. DROGA. LESTER, TUDO A BOMBORDO!
--Tá, tá, não precisa gritar.
Graças a manobra do Lester, conseguimos nos esquivar da "bola de
energia. Porém, quando ela atingiu a água, uma grande onda foi criada, e
adivinhe na direção de quem ela veio? Pois é.
--ALGUÉM ME AJUDA AQUI!
Fechei meus olhos. Então esse seria o fim. Minha missão fracassaria
antes mesmo de começar. Eu ficaria congelado para sempre nesse mar idiota.
.
..
...
....
.....
Depois de perceber que nada aconteceu, eu abri meus olhos. Eu não
havia sido congelado. A onda foi parada e contida no ar, como se estivesse
em uma bolha. Olhei para o lado e vi a responsável. Mey havia me salvado.
Ela provavelmente usou sua telecinese para sustentar a água. Que incrível,
é necessário muito treino até alcançar o nível necessário para poder poder
controlar líquidos. Mas o rosto dela mostrava que ela estava fazendo muito
esforço, eu podia ver uma lágrima escorrer.
--NÃO FIQUE PARADO AÍ, MEXA-SE!
--Hã, eu acho que estou amarrado.
--NÃO ESTÁ NÃO. SAIA DAÍ!
Eu realmente não estava mais amarrado. Na verdade, eu não me lembro
de ter sido desamarrado, e nem havia corda em lugar nenhum. Mas eu não tinha
tempo para pensar nisso, eu deveria sair dalí o mais rápido possível. Rolei
para o lado e a Mey soltou a água. Ela não teria aguentado muito mais. Por
pouco eu não fui congelado. Eu devo a ela a minha vida.
--Obrigado.
--Disponha. Hunf. Agora será que você poderia nos ajudar?
--Me dê a Gravidade.
Ela pegou meu item no bolso e começou a estende-lo para mim, mas
hesitou.
--E se eu te devolver e você fugir?
--Eu não vou, dou a minha palavra. Além do mais, eu não poderia ir
muito longe.
Apontei em direção ao mar e ela pareceu entender.
--Certo, pegue-a.
A peguei e senti toda a minha energia voltar. Apertei o botão que
se localiza na parte de baixo e instantaneamente, uma lámina se materializou
da parte de cima. Minha espada branca estava pronta para a luta. A Gravidade
estava armada.
--Hora da festa.
Subi até a parte mais alta do iate, o local onde o piloto fica. Olhei
ao redor para reconhecer o que estava acontecendo. Vi o Rey gritando ordens
para o Josh, e o Lester pilotando o pequeno iate, desviando de "bolas de
energia" e tiros... TIROS?
--JOSH, DERRUBE AQUELE HELICÓPTERO, DROGA.
--EU ESTOU TENTANDO, MAS PARECE QUE ELES TEM UM TÉCNICO COM ELES.
EU NÃO CONSIGO DESATIVAR O MOTOR.
--ENTÃO FAÇA OUTRA COISA!
--COMO O QUÊ?
--EU NÃO SEI!
Nesse momento 4 pessoas desceram do helicóptero através de cordas.
todos usando colete por cima de um uniforme preto, óculos escuros e
capacetes, deixando apenas a boca a mostra. 3 deles estavam armados,
enquanto um estava de mãos vazias.
--Droga, Rey, o que fazemos?
--Ataquem eles, droga!
--Não tão rápido.
O homem que estava desarmado estendeu as mãos e começou a canalizar
uma outra "bola de energia", dessa vez uma maior que todas as outras.
--Isso acaba aqui.
Ele lançou sua esfera rocha em nossa direção. Ninguém conseguiu
desviar. Fomos acertados em cheio pelo bola. Eu apenas fui empurrado para
trás, mas os outros caíram no chão em agonia. Eu não consegui entender
muito bem o que aconteceu, mas percebi que tinha que fazer algo. Nesse
momento, o homem desarmado abriu um sorriso, porém, ao ver que eu ainda
estava em pé sem nenhum dano aparente, ele ficou sério.
--O que? Mas como isso é possível? Por que você não caiu?
--Eu deveria?
Ele lançou outra esfera em mim, mas ela só era útil para me jogar
para trás e me deixar com mais raiva. Ao ver que não estava funcionando,
ele começou a ficar com raiva e gritou:
--ATIREM NELE!
Os soldados abriram fogo, mas as balas apenas rebatiam na minha pele.
Lancei minha espada com toda a força em direção a um soldado. Ela
voou até sua barriga e a penetrou, deixando apenas o cabo exposto, estendi
minha mão e me teletransportei até seu cabo. Essa é meu maior trunfo. Lançar
Gravidade em qualquer ponto e estender minha mão. Automaticamente eu me
transformo em micro-partículas que viajam pelo ar em direção a espada. Ao
chegar, me transformo de volta, na mesma posição em que me teletransportei,
porém, minha mão estendida agora segura o cabo da espada.
Puxei o cabo e fiz outro corte abaixo do pescoço do soldado.
Enquanto os soldados número #2 e #3 atiravam, o homem desarmado
apenas olhava perplexo aquela cena.
Saltei em direção do soldado número #2, balancei minha espada 3 vezes
fazendo 2 cortes no seu tórax e um no braço. O último corte teve força suficiente
para arrancar seu braço. Chutei-o em direção ao mar enquanto o soldado caia.
O soldado número #3 não estava mais atirando. Acho que ele ficou paralizado
de horror ao ver seus companheiros morrerem. E balancei minha espada e o cortei
rosto. O corte veio de baixo para cima, fazendo um grande talho desde o canto
esquerdo da boca, passando pelo meio do nariz, o olho direito e parando na testa.
Tenho certeza que isso daria uma cicatriz bem feia.
Enquanto eu olhava o soldado número #3 correr sem rumo e cair na água, o
helicóptero descia para tentar salvar o último homem que ainda estava vivo. Ele
olhou para mim e começou a correr para o helicóptero. Lancei Gravidade e me
teletransportei, porém minha espada acertou o chão do barco. Enquanto eu arrancava
minha espada, o homem desarmado atirava esferas em minha direção, porém poucas
me acertavam. Quando o alcancei tentei acerta-lo, porém minha espada apenas fez
um corte na sua perna. O homem urrou de dor e começou a disparar bolas rochas
em minha direção, me atordoando. Quando ele parou, seu helicóptero já estava
longe. Pensei em tentar derrubá-lo usando a gravidade, porém minha raiva se
esvaziou quando eu a ouvi.
--Tris..tan.. nos.. ajude, por..favor.
Última edição por Rip em Sex 20 Fev 2015, 15:32, editado 11 vez(es) (Motivo da edição : Capítulo 5 postado)